JUSTIÇA FEDERAL SUSPENDE PROCESSO ELEITORAL DA UNIREm muito, algumas pessoas vivem uma farsa eleitoral nestas eleições na UNIR!
[GERAL] [Quinta-feira, 09 de Novembro de 2006 - 17:17]
A Juíza Federal Substituta da 2ª Vara da Seção Judiciária de Rondônia, Maria…
Alguns admitem proclamar como real um par de candidaturas “montadas” forçosa e artificialmente, seja para dar face nova a velhos pensamentos, seja para encarnar um vazio político, na procura de congraçar fisiologismos que sonhamos banir definitivamente, quando admitiu-se o Fora Januário como base de reivindicação no ano passado!
Neste sentido, pegam carona no vácuo da saída de cena do grupo do antigo reitor, responsável por escantear decisivamente a velha corrupção, derrotada fragorosamente após reunir-se em torno de um nome de peso na noite de Porto Velho.
Assim, para além da nossa candidatura, ficamos com opções a serem descartadas com força, se tivermos vontade de mudar.
Assistimos a jogos de cena que dificilmente escondem a realidade da tentativa de retorno de poderosos da antiga ou de frações do passado a ser descartado com intransigência se sentirmos o cheiro da necessidade de superação do “demônio da maldade”.
Por um lado, temos o encobrimento de pessoas incapazes de se apresentar com a sua própria face, porquanto não possuem mais moral alguma para dignificar, de cara limpa, cargos de escolha coletiva, porque muito ajudaram a destruir a pele social desta nossa sofrida UNIR.
Pensam, assim agindo, poder retornar para a direção da nossa Universidade através da manipulação de pessoas corretas, colocando um rosto diferente. A nossa gente, gente boa!, amigos!, alienando-se com argumentos bobocas, finda utilizada de modo vil e traiçoeiro, manejadas como mamulengos em feira de São João, negando-se a ver a História que se esconde por trás de cada rosto e de cada gesto.
Por outro lado, surge um setor irracionalista que finge estar do lado contrário ao do reitor renunciante. Não sabem os novos que o que os iguala a todos é o fato de jamais terem intentado qualquer revolta contra esta estrutura podre que aí está e que permitiu todo este desvio realizado até a insanidade e até a autodestruição.
Onde estavam estes postulantes a reitor quando as luzes se apagaram?
Quando denunciei ao MPF a RioMar em novembro de 1995 (isso mesmo: 1995!), já deixei claro qual o único caminho para impedir uma estrutura privada de englobar a nossa instituição pública: seria o controle mais efetivo da sua direção.
Ao contrário, houve com o tempo o solapamento da procuradoria da União no que teria de mais concreto: a sua curadoria, a dotar-se de técnicos e de técnicas de defesa do dinheiro público -e deu no que deu!
Como fruto da minha luta, que derivara de reuniões plurais (cerca de 50 técnicos, discentes e docentes, diariamente) nas quais debatíamos o futuro da UNIR, derivado deste meu empenho pela defesa da UNIR, tive o meu salário cortado enquanto desenvolvia trabalhos no meu primeiro doutorado, na Espanha. Sabiam que eu poderia ganhar a luta e retornar, mas queriam (e afinal conseguiram) ao menos sufocar a resistência à criação da estrutura da roubalheira que tivemos de estancar no pulso, no ano passado, com apoio de tanta gente!
É isso mesmo! Isso tudo vinha de muito antes do surgimento do Januário, gente! Nada de atribuir-lha a culpa solitária, hoje! Olhemos em volta: Vejamos como assoma altaneiro o falso pudor de quem foi beneficiário deste esquema que denunciamos e que não foi parado porque não havia interesse de quem dirigia então a Universidade Federal de Rondônia.
Alguns politiqueiros de carteirinha, academicamente medíocres, já expurgados eleitoralmente do nosso meio, pensando iludir a boa fé de pessoas de bem, acreditam que podem apagar a História, e fingem que não existiu UNIR antes dos recentes momentos da greve.
Contesto isso! Houve sim História antes de 2011, antes de obtermos a renúncia do antigo reitor! Houve luta contra o mal e, contra nós, houve sim um processo de erosão institucional e mesmo social, instigado por quem NUNCA construiu nada de bom nesta UNIR. Olhemos em volta. Perguntemos. Questionemos.
Querem hoje, dado o caráter concreto de agitação popular discente, manipular as pessoas que não assistiram diretamente à construção das suas falcatruas, quando estiveram nos cargos que agora pensam poder voltar a ocupar.
Isto tem contudo uma cura: Chama-se INFORMAÇÃO! Para que se efetive, convido a toda pessoa de bem, interessada em ver por trás das caras bonitas e anódinas o que se esconde de planejamentos “estratégicos” para o retorno ao poder daqueles que nunca nos deixaram completamente.
Convido a olhar sobretudo para os bastidores desta Campanha, e principalmente nas veredas iluminadoras da História, e decifrar quem é quem nesta disputa. Convido cada um a verificar, por outro lado, quem trabalhava REALMENTE em prol dos espaços de redignificação desta universidade, com a sua luta e com a sua alma, limpa e lépida.
Convido cada qual a buscar nos sites, nos Googles e nos livros, convido cada qual a conversar com as pessoas de bem, as pessoas antigas que guardam a nossa memória, as pessoas questionadoras.
Convido aqueles que não estejam atrás dos interesses escusos que sempre foram mirados por essa gente, que agora quer se fazer de honesta, simplesmente porque estiveram juntas de nós, pessoas de bem, discentes, técnicos e docentes que querem MUDAR a face desta UNIR, a trabalhar para a sua INFORMAÇÃO com pormenores jurídicos e sem fofocas banalizadoras do mal.
Devemos verificar que uma coisa é lutar contra as contratações ilegais, lutar por vagas, antes entregues de modo irregular. Mas outra coisa veio sendo PERSEGUIR as pessoas contratadas lidimamente, rompendo o tênue véu do relacionamento interpessoal que deveria sem mais normal no seio desta UNIR.
Um passeio nas distâncias da História poderá dar bem a medida de QUEM É QUEM; veremos quem é que vem destruindo a tranquilidade das pessoas de bem, docentes concursados que até hoje estão “se defendendo”, perante a Justiça Federal, pessoas que tiveram de atravessar meses a fio, deslocados das suas casas, aguardando decisões que não teriam por que ser demoradas.
Um passeio nas instâncias da História poderá nos fazer verificar que houve sim corrupções de grande vulto antes da queda do anterior reitor. Um passeio nas ardências da História esclarecerá que pessoas postulantes hoje jamais estiveram inseridas nos movimentos sociais, na direção LEGÍTIMA de projetos sérios e construtivos, com força, procedimentos eficientes e qualificados, em prol da paz social e da elevação do nome da UNIR na Sociedade em Rondônia.
Nunca fizeram nada de relevante neste sentido antes. Por que colocam-se agora pleiteando fazer o que jamais demonstraram querer fazer? Onde estavam quando as luzes se apagaram?
Os novos discentes, os jovens docentes e os técnicos recentes provavelmente se surpreeenderão, caminhando na História, pensando no que nos restaria se não estivesse PRESENTE a candidatura JÚLIO ROCHA, a única de quem NUNCA ninguém disse nada de mal sobre as suas atitudes de construção do espaço de convivência humana na UNIR.
Proponho portanto que nós RECUSEMOS aventuras; aventuras com profissionais sem a experiência necessária para gerir esta UNIR em frangalhos. Além disso, não devemos cair em engodos com quem nunca conseguiu fazer direito nenhuma gestão! Fora com o passado que fez mal ou nunca fez!
Vamos, com a História na mão, provar que não devemos repetir como farsa, hoje, a tragédia de ontem. Vamos procurar reverter este quadro que foi agoniante, que muitos destes que postulam-se hoje como candidatos ajudaram e se beneficiaram, num passado que ainda está muito distante de ser enterrado!
Vamos atirá-los definitivamente na lata de lixo da nossa História da UNIR.
VOTE VINTE!
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